Representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jacundá conheceram na manhã desta quinta-feira (10) o BASA Digital. Essa é uma plataforma desenvolvida pelo Banco da Amazônia para facilitar o acesso de pequenos produtores rurais ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Para Vera Lúcia dos Santos, pequena agricultora e presidente do Sindicato que representa a categoria, essa é uma boa notícia. “Chegou em boa hora. Hoje, a gente faz tudo pelo digital então essa é uma forma de dar mais agilidade no processo de aquisição de uma linha de crédito, que é um incentivo importante à produção”, disse a produtora rural.
O prefeito Itonir Tavares também fez questão de conhecer a iniciativa. Na avaliação dele, esse é um importante setor da economia da cidade e merece a atenção das instituições financeiras. “Nós criamos políticas públicas, mas o incentivo financeiro também é fundamental para potencializar a agricultura familiar. O investimento na produção é uma forma de diversificar as culturas e ainda gerar emprego e renda para milhares de pessoas”, afirmou.
SAIBA MAIS
O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) financia projetos individuais ou coletivos, que geram renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária. O programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais, além de linhas especificas em atendimento a igualdade de gênero e oportunidades produtivas para os jovens do campo.
Os recursos podem ser usados para o custeio da safra ou atividade agroindustrial, seja para o investimento em máquinas, equipamentos ou infraestrutura de produção e serviços agropecuários ou não agropecuários. Para ter acesso, basta que o produtor procure o sindicato rural ou a EMATER, para obtenção da Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP), qual será emitida segundo a renda anual e as atividades exploradas, direcionando o agricultor para as linhas específicas de crédito a que tem direito. Para os beneficiários da reforma agrária e do crédito fundiário, o agricultor deve procurar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) ou a Unidade Técnica Estadual (UTE). O agricultor também deve estar com o CPF regularizado e livre de dívidas.